Sem dúvidas, um dos maiores desafios do produtor agrícola é o controle de plantas daninhas. Responsáveis por inúmeros prejuízos, elas competem por luz, espaço físico, água e nutrientes na lavoura, comprometendo a qualidade do grão e causando grandes dificuldades na colheita. E combater a proliferação das mais variadas espécies de plantas daninhas é uma tarefa que não deve gerar gastos tão altos que possam chegar a elevar os custos de produção. Quer saber como? Acompanhe.
O que são plantas daninhas?
Popularmente denominadas como ervas daninhas, elas são todas as espécies de vegetais que se desenvolvem espontaneamente em lugares e momentos indesejados. As plantas daninhas causam grandes inconvenientes, principalmente no setor agrícola, podendo chegar a comprometer a toda a produção.
Existem diversas espécies delas, algumas das mais conhecidas no Brasil são: Buva, Leiteira, guanxuma, corda-de-viola, entre outras. Para cada espécie, existem diferentes recursos e processos para efetuar o seu controle.
Principais danos causados por plantas daninhas
A proliferação de plantas daninhas causa problemas como:
Queda da qualidade do produto.
Ofuscação da luz, retardando o desenvolvimento das espécies desejadas por causa da redução da fotossíntese.
Empobrecimento dos nutrientes do solo.
Competição por água.
Dificuldade na colheita.
Aumento do teor de umidade.
Baixa no fluxo de produção.
Aumento do custo de produção, por conta do investimento para o controle de plantas daninhas e de métodos de cultivo (tratores, gastos com combustível, herbicidas, mão de obra, pulverizador, e etc).
Como fazer o controle de plantas daninhas reduzindo custos?
Um dos processos mais comumente aplicados no controle de plantas daninhas é o controle químico com herbicidas, por conta de sua eficiência, economia e fácil aplicação. Mas é importante que o produtor possua um conhecimento prévio a respeito das espécies de plantas daninhas que ele está lidando em seu território, para saber qual o produto que deve ser aplicado na lavoura de forma que a administração dos herbicidas seja econômica, eficaz e, é claro, segura para as plantas desejadas e os trabalhadores.
Para que a aplicação dos herbicidas seja ainda mais eficiente, é preciso que seja feita em condições adequadas. Para isso, existem alguns fatores determinantes, como:
Uso e regulagem correta do equipamento de pulverização conforme o herbicida utilizado.
Atender às normas de segurança do trabalho para prevenir acidentes (uso de equipamento de proteção individual) durante a pulverização.
Conhecimento a respeito das especificações de cada produto, pois existem variações de acordo com a época do plantio - Pré-plantio; pré-emergentes; pós-emergentes.
Não se deve aplicar herbicidas pró-emergentes logo após chuvas ou em áreas em que o orvalho é muito presente.
Evitar a aplicação quando houver ventos fortes, ainda que se esteja utilizando bicos de redução de deriva.
Em condições climáticas adequadas, é possível economizar na aplicação dos herbicidas utilizando baixo volume de calda, desde que sejam seguidas as normais de aplicação sugeridas pelo fabricante.
Não devem ser aplicados herbicidas quando as plantas daninhas estiverem sob estresse hídrico.
Sempre deve ser utilizada água limpa nos processos de aplicação, e em ambientes onde a umidade relativa seja superior a 60%.
Aplicações de herbicidas em intervalos curtos e sequenciais (de 5 a 15 dias) pode gerar benefícios em alguns casos, elevando a eficácia e o desempenho dos produtos, chegando até mesmo a reduzir os custos de produção.
Como você tem realizado o controle de plantas daninhas em sua lavoura? Tem conseguido alinhar métodos eficazes de pulverização à redução de custos? Deixe o seu comentário compartilhando a sua experiência conosco!
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